Os Estados Unidos, maior produtor de grãos do mundo, enfrenta a estiagem mais severa e cara da história. Os prejuízos até agora para as lavouras de soja chegam a US$ 33 bilhões. Segundo os analistas de mercado, as perdas podem ser ainda maiores, já que a soja encontra-se num estágio decisivo de desenvolvimento. No milho, o prejuízo também é grande. As perdas são calculadas em US$ 25 bilhões, o equivalente a 100 milhões de toneladas do grão. A expectativa é que a produção americana seja de 275 milhões de toneladas. Se esse valor se confirmar, faltarão 7 milhões de toneladas de milho para o consumo interno. Seria a primeira vez que os EUA teriam que importar milho para abastecer o consumo local. Os problemas climáticos deste ano no país norte americano beneficia o Brasil, pois segundo os meteorologistas da Somar, os ano de El Niño são favoráveis ao plantio e colheita da soja no país. Se as projeções se confirmarem, pela primeira vez na história o Brasil será o maior produtor de soja do mundo. Segundo os meteorologistas da Somar, o tempo não muda essa semana nos Estados Unidos e os próximos dias continuam com pouca chuva sobre as áreas produtoras. Pelo menos até o fim deste mês a tendência é que o tempo continue seco e com temperaturas elevadas em boa parte dos Estados americanos.
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Vacaria-RS vem sofrendo com a estiagem desde novembro de 2011. Medidas de racionamento foram enfrentadas pelos habitantes nesta última semana, devido aos níveis críticos da Barragem de Captação da Corsan, que estavam abaixo do normal nos últimos dias.
A chuva resgistrada pelas estações do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) desde as 21 horas de ontem (02) até as 7 horas da manhã de hoje (03), tiveram um acumulado de 59 mm, o que representa 43% da chuva esperada para todo o mês de junho. Amanhã (04) ainda ha previsão de chuva, porém mais isolada e com baixos acumulados, o que alivia os problemas de seca enfrentados pelo Município, porém não o resolve.
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A estiagem que teve início em novembro no Sul do país já causa prejuízos às lavouras de verão (milho, soja, arroz e feijão), inclusive com problemas de abastecimento de água em alguns municípios. Neste mês de dezembro, praticamente não choveu no oeste da Região e já pode se observar uma deficiência de umidade do solo no Rio Grande do Sul, com índice abaixo de 30%.
E a previsão não é animadora. De acordo com Paulo Etchichury, meteorologista da SOMAR, nas próximas duas semanas o padrão de chuvas não muda muito. As frentes frias associadas com a umidade da Amazônia continuam causando chuvas no Sudeste, Centro-Oeste e no Norte do Brasil.
No Sul do país, além do tempo seco, uma forte onda de calor deve agravar ainda mais a condição da estiagem. Para esta semana há previsão de temperaturas no período da tarde na casa dos 40 ºC, principalmente no interior e oeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e do Paraná.
"Para a última semana do ano há previsão de uma frente fria atuando um pouco mais ao sul do país, o que deve beneficiar com chuvas principalmente os estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul, amenizando um pouco os efeitos da estiagem", comenta Etchichury.
Algumas chuvas isoladas também podem ocorrer no decorrer desta semana no Rio Grande do Sul e Santa Catarina devido à passagem de uma frente fria. No entanto, não as chuvas não devem ser significativas e a tendência é que a estiagem continue pelo menos até o final do ano.
Por outro lado
Enquanto a estiagem se agrava no Sul do país, a situação permanece confortável para os produtores do Sudeste e Centro-Oeste, onde as condições de umidade do solo se mantêm favoráveis. O acumulado de chuva de dezembro mostra uma condição típica do verão, com os maiores volumes concentrados nas duas Regiões, além de algumas áreas do Norte do país. Segundo Paulo Etchichury, até o final do mês as chuvas se mantêm concentradas no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil.
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Por Aline Cardoso
As chuvas que ocorrem com boa frequência sobre a região Sul do Brasil mantém os solos com boa capacidade hídrica, e assim, favorece as condições ao plantio de milho. De acordo com o agrometeorologista Marco Antônio, o Estado do Rio Grande do Sul já está com 50% das áreas plantadas .Valor bem semelhante ao registrado no mesmo período do ano passado.
As condições das lavouras até o momento são muito boas, porque os solos estão com boa capacidade hídrica. Essa mesma situação é observada nos demais estados da região, onde o Paraná está com 63% das áreas plantadas, dois pontos percentuais a mais do que a área plantada no mesmo período do ano passado. As condições das lavouras também se apresentam entre boas a excelentes.
Nas demais regiões produtoras do país, São Paulo está com 60% das áreas já plantadas, destacando as regiões sul, sudoeste e central. Devido ao baixo volume de chuvas registradas nos últimos meses, as região norte e noroeste ainda estão atrasadas com o plantio, em relação a média dos demais anos anteriores. Nas áreas que já estão plantadas, as condições das lavouras são excelentes e não há registro de danos ou quebras nas produtividades potenciais.
Em Minas Gerais, 45% das áreas de milho já foram semeadas, sendo que desse total, 10% das lavouras apresentam condições ruins de desenvolvimento, por causa das poucas chuvas ocorridas.
No Mato Grosso do Sul, as áreas plantadas já chegam aos 55%, 10% a mais do valor registrado no mesmo período do ano passado. As condições das lavouras estão entre boas e excelentes, somente
3% das áreas plantadas apresentam condições ruins, pela falta de chuva.
Em Goiás, o plantio da nova safra de milho está mais atrasado do que a média dos últimos anos, devido as chuvas terem retornado só no final de setembro e início de outubro. Até a última sexta-feira (07), era de 30% de áreas de milho no estado. Contudo, esse valor é superior ao mesmo período do ano passado, que era de 25%, também devido ao atraso das chuvas naquela época.
Mas mesmo com os baixos volumes de chuvas ocorridos até o momento, apenas 30% das lavouras apresentam condições entre satisfatórias e ruins em seus desenvolvimentos.
Para os próximos dias, são esperadas mais chuvas para todas essas regiões. O que faz elevar os níveis de água no solo e melhorar as condições para o desenvolvimento das plantas, além de favorecer a germinação - explica Marco Antônio.
Por outro lado, essas chuvas poderão acarretar paralisações nos trabalhos de plantio, entretanto, mesmo que ocorram paralisações essas não terão impactos negativos a produção nacional de milho.
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por Aline Cardoso
Até esse último final de semana, as condições de tempo seco e baixo índice de
umidade favoreceram a cultura do trigo no Rio Grande do Sul, que vinha sofrendo com os altos índices de umidade das últimas semanas. Causando a um alto índice de ataque de doenças, como oídio e ferrugem.
De acordo com o agrometeorologista Marco Antônio da SOMAR, como o tempo estava aberto, os produtores conseguiram ir ao campo e realizar os devidos tratamentos fitossanitários. E mesmo com a volta das chuvas nesse final de semana, as condições não mudaram e se mantém favoráveis ao desenvolvimento das plantas.
Segundo a SOMAR Meteorologia, os trigais do Rio Grande do Sul encontram-se na sua maioria na fase de granação, ou seja, nas fases de emborrachamento e espigamento. Somente 4% das lavouras já estão na fase de maturação e 16% ainda estão na fase de desenvolvimento vegetativo. "O que indica que a colheita no RS deverá se iniciar na terceira semana de outubro, mas ainda de forma bem tímida" - comenta Marco Antônio.
No Paraná a colheita do trigo atinge os 62%, com apenas 11% das lavouras apresentando condições ruins de desenvolvimento e consequentemente baixos índices de produtividade. Dessa forma, a produção de trigo no Paraná, nessa safra, deverá sofrer uma quebra de no máximo 8%, devido às fortes geadas ocorridas ao longo do inverno.
Para esse final de semana as previsões indicam chuvas em todas as regiões produtoras do
Paraná, com acumulado mais elevado, o que inviabiliza os trabalhos de colheita.
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Por Aline Cardoso
No Paraná, o percentual de área plantada está em quase 10%, uma vez que o vazio sanitário nesse estado terminou no dia 05 de Setembro. No Mato Grosso, apesar do vazio sanitário ter terminado no dia 15 do mês passado, poucas foram as fazendas que iniciaram o plantio. Por conta dos baixos volumes de chuvas registrados ao longo desse período, ainda não foram o suficientes para elevar a umidade do solo a níveis satisfatórios. E assim dar plenas condições a germinação.
Contudo, alguns produtores que realizaram o plantio tiveram algumas dessas áreas perdidas, resultando no replantio das culturas. Segundo a SOMAR Meteorologia, não chegam a 1% as áreas que já foram plantadas. Segundo o IMEA - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, a área destinada à cultura no Mato Grosso deverá ser de 6.629.661 hectares.
Amanhã (08), é que as chuvas voltam numa condição de maior intensidade quase todas as regiões produtoras. Assim, haverá plena condições para que comecem o plantio da nova safra de soja.
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Por Aline Cardoso
Voltou a chover em quase todas as regiões de pecuária do centro-sul do Brasil. De acordo com os meteorologistas da SOMAR, em muitas dessas regiões as chuvas foram de baixo acumulado. Esse acumulado favorece o processo de rebrota dos pastos, já que muitas regiões a estiagem já durava 120 dias, e os pastos se encontravam em péssimas condições.
Segundo o agrometeorologista Marco Antônio, somente na região sul, os pastos nativos e os cultivados se apresentam em boas condições para o pastoril. Por causa dos bons índices de chuvas registrados ao longo de todo o inverno, que possibilitaram a manutenção da umidade do solo.
Na região sul do Rio Grande do Sul, as chuvas registradas nos últimos dias vêm favorecendo a recuperação da umidade do solo. Assim, os pastos que estavam com baixos teores nutricionais já apresentam melhores condições, resultando na elevação de produtividade de carne e leite nessas últimas semanas.
O nordeste continua sendo o grande problema, por causa dos baixos volumes de chuvas. "Quando isso ocorre, mantêm os solos com baixíssimos valores de umidade, não dando condições para que os pastos vegetem e consequentemente dêem condições para que os animais de alimentem adequadamente. Assim, a produção de carne e leite ficam muito baixos" - explica Marco Antônio.
Para os próximos dias são esperadas mais chuvas em boa parte do Brasil, inclusive em algumas regiões do Nordeste, oeste da Bahia, norte de Minas Gerais, regiões sul do Maranhão e sul do Piauí. Já entre os dias 08 e 12 de Outubro as chuvas se intensificam e são esperados volumes acumulados acima dos 50mm em boa parte das regiões de pecuária da região centro-sul do Brasil. Desse forma, as condições voltam a ficar favoráveis a recuperação das pastagens.
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Por Aline Cardoso
Com as boas chuvas registradas durante toda a estação do inverno na região Sul do Brasil, o plantio da nova safra de milho já está a todo o vapor. De acordo com o agrometeorologista Marco Antônio, no Rio Grande do Sul, já foram plantados 44% das áreas de milho, valor bem semelhante ao registrado no mesmo período do
ano passado que era de 45%.
No Paraná já foram plantados 50% das áreas, contra 45% plantados no mesmo período do ano passado. De todas essas lavouras já plantadas, apenas 4% apresentam condições médias de desenvolvimento, 96% apresentam condições excelentes, devido as boas chuvas ocorridas nos últimos 10 dias.
Em São Paulo, foram semeados até a última sexta-feira (30), 22% das lavouras de milho e grande parte dessas lavouras estão localizadas na região sul do Estado. Nas demais
regiões produtoras do Brasil, o plantio ainda não começou e só deverá se iniciar na segunda metade do mês de outubro. De acordo com os meteorologistas da SOMAR, somente após o dia 10 de outubro são previstas chuvas mais generalizadas e de maiores volumes, em praticamente, todas as regiões produtoras do Brasil, excluindo o Nordeste.
Para essa semana são esperadas mais chuvas em todas as regiões produtoras do centro-sul do Brasil, contudo, essas chuvas deverão ocorrer mais no final da semana, quando uma nova frente fria avança sobre a região sul. "Com isso, pode existir paralisações momentâneas dos trabalhos de plantio, mas serão essas mesmas chuvas que irão beneficiar na manutenção e elevação da umidade do solo. E ainda dará condições à germinação e ao inicio do desenvolvimento vegetativo" - explica Marco Antônio.
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Por Aline Cardoso
As chuvas ocorridas em boa parte das áreas cafeeiras nesse último final de semana irão induzir o florescimento do café. De acordo com o agrometeorologista da SOMAR, as chuvas foram isoladas, mas ajudou a elevar a umidade relativa do ar e as temperaturas a ficarem mais amenas. Fatores favoráveis para que a planta inicie o processo de abertura dos botões florais.
Com isso, até meados da semana que vem, mais de 85% dos cafezais terão capacidade de registrar floradas. "Tudo indica que o resultado da produção será alto nessa safra" - afirma Marco Antônio.
Durante toda a primavera e verão serão observados bons períodos de chuvas intercalados com períodos de sol, condições mais do que ideais ao desenvolvimento dos grãos de café. "Além disso, os índices de área foliar das plantas estão altos, o que implica um maior índice de pegamento da florada e consequentemente numa condição melhor para o crescimento e desenvolvimento dos grãos" - explica Marco Antônio.
Há previsão de uma florada principal, que será nos próximos dias, e talvez possa existir a segunda florada entre o final de Novembro e o início de Dezembro, mas de baixa intensidade. Assim, os grãos irão amadurecer por igual, o que é excelente para a qualidade dos grãos e da bebida.
Segundo analistas e observações de campo, a produção de café em grãos para a safra 2012, deve superar os 58 milhões de sacas.
Entretanto, no inicio da colheita (maio/12) poderá ser observado uma qualidade um pouco inferior, haja vista, que já foram observadas algumas floradas entre agosto e setembro. Para os próximos dias há previsões de novas chuvas em todas as regiões cafeeiras do sudeste e oeste da Bahia, mantendo as condições favoráveis ao desenvolvimento vegetativo da planta, florescimento e pegamento da florada.
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